Você já pesquisou no Google como ser um bom pai e se deparou com conselhos genéricos ou fórmulas prontas? Pois é. Aqui o papo é outro.
Ser pai não é sobre seguir passos. É sobre improvisar com consciência, repetir erros antigos sem querer e, ainda assim, tentar fazer diferente. É sobre enfrentar a dúvida diária: “Será que tô acertando ou só tô criando um novo trauma com cara moderna?”
Se você está nessa busca, ou nessa bagunça, continua comigo. Porque talvez o que ninguém te contou seja o que mais precisa ser dito.
A paternidade real não cabe em manual
Quando falamos em paternidade real, estamos falando de culpa, exaustão, medo e silêncio. Sim, silêncio. Porque ninguém posta no Instagram: “Hoje gritei com meu filho por bobagem e tô me sentindo um lixo”. Mas esse tipo de erro cotidiano faz parte do pacote.
E por mais que você leia textos como esse aqui sobre presença paterna, ainda vai ter dias em que vai se sentir completamente perdido.
E tudo bem.
A solidão de ser pai existe e ninguém fala
Ser pai em 2025 ainda carrega um estigma: você tem que dar conta, mas sem parecer frágil. Nos grupos de WhatsApp dos pais da escola, ninguém fala sobre insegurança, medo de errar ou sobre o tédio que às vezes invade a rotina com os filhos.
Mas existem iniciativas que começam a abrir esse diálogo, como o projeto Papai é Presente, que oferece apoio emocional e orientação para pais de primeira viagem.
Ainda assim, a maioria segue no improviso, sem manual, fingindo que sabe o que está fazendo. Você também?
Dói, cansa, mas tem propósito
A solidão na paternidade não tira o valor dos momentos bons. Aquele abraço inesperado. A dúvida boba que ele te traz achando que você tem todas as respostas. E você não tem, claro. Mas está ali.
E talvez esse seja o verdadeiro ponto: estar ali, mesmo sem saber direito o que está fazendo.
E se o maior acerto for só continuar tentando?
Não existe fórmula. Não existe perfeição. Só existe a tentativa. Errar, pedir desculpa, tentar de novo. Esse talvez seja o roteiro real de como ser um bom pai.
E se você quiser continuar essa conversa, tem um vídeo no canal Rafanismos no YouTube onde falo exatamente sobre isso, com mais caos, mais dúvida e (quem sabe) um pouco mais de clareza.
